Manual para Totós!
E os novos inimigos da Mata dos Medos
Deite o saco de lixo…. no lixo!
Podia começar assim o nosso singelo pedido, mas vamos lá aos factos. Desde que a Mata dos Medos foi invadida pelos passadiços, entidades estranhas começaram também a abundar no ecossistema. Por entidades estranhas ao ecossistema, leia-se tudo o que não sejam por exemplo - ao nível da flora - o pinheiro, o rosmaninho, a aroeira ou o tomilho; ao nível da fauna a águia de asa redonda, o peneireiro, o mocho ou a coruja (entre muitos outros). Entre as várias entidades, as mais abundantes têm sido o saco de lixo com cocó de cão ou simplesmente merda de cão enrolada em polietileno, e as máscaras anti-Covid.
Agora vamos à explicitação do Problema. O cocó ou merda de cão não é um problema. Da mesma forma que o seu cocó também não seria. Já viu que alívio? Regra geral, o cocó é material biodegradável. O problema está mesmo na natureza e processos de transformação (não biológicos) que fazem tanto dos sacos de lixo como das máscaras material inorgânico. Além do mais, a manufactura do polietileno – material usado tanto nos sacos de lixo como em grande parte das máscaras – é feita a partir de combustíveis fósseis. O que naturalmente implica a emissão de gases poluentes.
Então, sugerimos:
1. Se o seu cão ou o dono(a) precisarem, o cocó não é um problema. Nunca ouviu a célebre expressão popular «fui só ali fazer cocó à mata?»
2. Se tenciona – nada contra – envolver o seu cocó ou do seu cão em polietileno, pode sempre fazê-lo. Só não deixe o polietileno ou saco de cocó na mata. Os caixotes do lixo foram inventados por alguma razão.
3. As máscaras são sempre bem-vindas porque saúde, cuidado e caldos de galinha, nunca são demais. Só não precisa de deixar a sua máscara pendurada em cima de nenhum galho. Já viu algum pinheiro com Covid?
Obrigado.
Agradecemos a todos que respeitem o nosso património natural comum.
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