sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Hél­der Jóia da Sil­va, en­ge­nhei­ro sil­vi­cul­tor, na Mata dos Medos.


No dia 1 de Fevereiro tivémos a visita, na Mata dos Medos, de Hél­der Jóia da Sil­va, en­ge­nhei­ro sil­vi­cul­tor e um dos pou­cos téc­ni­cos exis­ten­tes, no país, com ex­pe­ri­ên­cia pro­fis­si­o­nal em ár­vo­res ur­ba­nas. Nesta sua visita, remete-nos para um artigo  da sua autoria, escrito em  colaboração com António Fabião, para a Revista Florestal, em 1994 e que volta a referir em 2018. O artigo intitulado -  

 "As podas camarárias: considerações sobre a futilidade de um acto de mutilação" é um tema fulcral, pertinente e actual. Diz o autor: " ...continuo a ver que esta prática se instalou nas nossas vilas e cidades, sem que os responsáveis se apercebam dos malefícios que provocam nas árvores urbanas.

...Pelos benefícios que elas nos trazem  trazem é impensável uma urbe pequena ou grande sem árvores; estas são um filtro de poeiras, sumidouros de CO2, dissipam energia dos ventos, absorvem ruído, dão-nos sombra, são um suporte da diversidade biológica."
  
Sobre aquilo que viu na Mata dos Medos, mostrou preocupação,  relativamente, ao desmatamento verificado, reiterando que há condições para a proliferação das invasoras como o Carpobrotus edulis (chorão) e a acácia-de-espigas.

Diz não entender este tipo de intervenção florestal,  em zona protegida e reserva botânica e que o ressecamento do solo é um convite à proliferação das plantas invasivas e um foco de incêndios. 

Convida-nos a ler o seu artigo, que deixamos aos interessados. 

Agradecemos a sua presença e deixamos a tónica, na educação ambiental e na vigilância, ao alcance de todos nós.











 

domingo, 23 de janeiro de 2022

Abates e Passadiços na Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, parte integrante da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica

COMENTÁRIOS NA REDE
"Estas intervenções na Mata dos Medos, como noutros locais, são absolutamente irresponsáveis. No entanto, os seus promotores defendem-nas usando argumentos irracionais e completamente absurdos.
O ICNF, com esta iniciativa não promoveu qualquer protecção da Mata dos Medos. Contribuiu para a destruição de uma área desta mata e para valorizar sim, os negócios associados aos ridículos passadiços e obcessivas limpezas." M.A.
Muito obrigado pelo seu comentário.






























 

Pinhal do Rei ou Mata dos Medos da Caparica

No reinado de D. João V (1706-1750) foi mandada semear, no topo da arriba, zona relativamente plana, a atualmente denominada Mata dos Medos ...